domingo, 31 de julho de 2011

Brasital

“A BRASITAL

É NOSSA”





Centro Educacional e Cultural
BRASITAL
Patrimônio Municipal desde 1987


Av. Aracaí, 250 – Centro
São Roque/SP





“A centenária fábrica de Dell´Acqua produto da Revolução Industrial Inglesa, lançou a pequena São Roque no progresso e na unidade de cidadania – ela proporcionava o sustento da maioria da população de então -, e agora cede espaço e infraestrutura para uma Fábrica d´Artes”
Miriam Maluf (1991)
Ex-Secretária de Educação e Cultura da Prefeitura de São Roque





INTRODUÇÃO
              Patrimônio municipal desde 1987, a fábrica têxtil Brasital, foi mui acertadamente transformada em Centro Educacional e Cultural. Quizá por um sopro divino, dado ao pé do ouvido de seu intermediário, engenheiro Mário Luiz Campos de Oliveira, prefeito de São Roque, à época.
             Uma grande obra arquitetônica, construída sob influências européias, no final do século XIX, serve hoje de abrigo a uma das finalidades mais nobres do serviço público, que é a difusão da educação e da cultura: as figuras reais deste castelo.
            Mas, o que é cultura? Segundo a Nova Enciclopédia Ilustrada Folha, é um termo genérico, empregado em duas acepções básicas: costumes, civilização e realizações de uma época ou povo determinado; ou artes e outras manifestações do intelecto e da sensibilidade humana, consideradas coletivamente. No estudo das sociedades, poucos conceitos são ao mesmo tempo tão centrais e imprecisos: há muitas obras inteiramente dedicadas à discussão e definição do que é cultura. Pode-se agrupar os principais significados dados à palavra em dois grandes grupos, de limites não muito precisos: o antropológico e o artístico. No primeiro, a cultura equivale ao modo de vida da sociedade em todos os seus aspectos: idéias, crenças, instituições, costumes, leis, técnicas, conhecimentos etc. No segundo grupo, a cultura é definida de modo mais restrito (e, segundo alguns, com mais profundidade) como os elementos mais civilizados de uma sociedade, especialmente os que encontram expressão nas artes ou atividades intelectuais. Adotando-se o primeiro significado, deve-se considerar todos os seres humanos como dotados de cultura, pois todos fazem parte de algum sistema cultural, ainda que diferente dos demais. Em decorrência disso, cada pessoa tende a ver e julgar outras culturas a partir do ponto de vista da sua própria: daí decorre uma noção central na antropologia e em outras ciências sociais: o relativismo, isto é, a idéia de que as crenças e os comportamentos só podem ser entendidos em relação a seu contexto cultural. Já o segundo significado implica em que apenas uma minoria, em cada época e sociedade, tem condições de dominar os elementos culturais mais elevados, pois eles são fruto do refinamento, das aspirações e dos esforços do indivíduo.
            A idéia deste trabalho é suscitar, seguindo a linha artística, a cultura simbolizada no ambiente deste patrimônio, como forma de mostrar outras linguagens ou formas de expressão da humanidade, além de perpetuar a história do município de São Roque e da Brasital.
            Pedimos, ainda, que as autoridades públicas locais, de hoje e do futuro, próximo e longínquo, dêem à educação e à cultura, o tratamento adequado a sua importância. Não deixando que o tempo e o descuido, levem a memória dos povos ao esquecimento, e, o patrimônio histórico e cultural à deterioração.
            Que os problemas físicos e burocráticos sejam sempre sanados, que o verde seja eternamente preservado, que os livros da biblioteca municipal, as mídias digitais da videoteca, e, os trabalhos artísticos não se percam devido ao descaso, e, que tenhamos sempre uma Brasital digna de ser freqüentada!

A autora


UM POUCO DE HISTÓRIA
            Empobrecida por sucessivas crises agrícolas, São Roque renasceu no final do século XIX, como pioneira da industrialização do interior de São Paulo. Testemunha disso, no centro da cidade, em uma área de quase 10 alqueires, é a Brasital, uma das primeiras indústrias têxteis do estado e entre as primeiras do país. Ao que consta, Enrico Dell´Acqua  estabeleceu-se em São Roque a convite de Quirino de Aguiar, comerciante e político republicano local, então presidente da câmara, amigo pessoal de Carlos Grassi, que era então, representante comercial da grande casa de fazenda por atacado, de Dell´Acqua, em São Paulo.
            Na data de 7 de  Dezembro de 1890, Dell´Acqua veio a São Roque e efetou a compra da “Chácara Ranzini”, de propriedade de sr. Alexandre e sua esposa, Albina Ranzini, para a instalação da indústria que passaria a funcionar dois anos depois. O valor foi pago em quatro parcelas anuais. Adquirida a chácara, o sr. Enrico Dell´Acqua providenciou a canalização do rio Aracaí, a construção de barragem do rio (da qual ainda hoje temos ruínas, perto da ponte de acesso a Brasital), alicerces da fábrica e dependências, no menor tempo possível. O local foi estrategicamente escolhido, numa época em que não havia energia elétrica, por abrigar o leito do rio Aracaí, onde três represas passaram a alimentar uma turbina, em conjunto com o motor a vapor, possibilitando o movimento dos teares. As represas eram conhecidas como “Tanque do Juquinha”, a primeira, à beira da antiga linha da Estrada de Ferro da Sorocabana, entre Gabriel Pizza e Pinheirinhos; a segunda, no Taboão, denominada “Tanque do Engenho”, denominação do local onde foi represada; a terceira, já nas proximidades da fábrica, no Jardim Renê, conhecida como “Tanque da Fábrica”, de onde partia o canal (ainda hoje existente) que alimentaria a turbina. Muitos trabalhadores foram contratados para realizar o serviço, em sua maioria imigrantes italianos que acabavam de chegar ao Brasil. Um verdadeiro formigueiro. Tudo foi importado para a construção da fábrica, desde as pilastras de ferro fundido que apóiam o telhado, os elevadores, os maquinários, os teares, até os sanitários foram trazidos da Itália ou da Inglaterra. O prédio é imponente, em aço inglês, telhas francesas, vitrais venezianos e sanitários turcos de ferro fundido. Até mesmo o cimento, foi importado em barricas de carvalho para a obra.
            Os dois tanques formavam a Usina Elétrica da tecelagem, que ganharam, posteriormente, a denominação de Vedetta (denominação das fábricas da Societá Ítalo-Americana (S.I.A.) na Argentina e no Chile), e, Enrico Dell´Acqua, respectivamente, que eram suficientes para movimentar os teares e demais máquinas auxiliares. O vapor era produzido por caldeiras a lenha, a qual era retirada das matas adquiridas para essa finalidade e transportada por carroças puxadas por muares selecionados, pois os locais onde retiravam a lenha eram montanhosos e de difícil acesso. A matéria-prima (fios de algodão) para o abastecimento da tecelagem, era remetida pela fábrica de Salto, através da Estrada de Ferro Ituana, hoje Fepasa.
            Também os diretores técnicos da fábrica vieram da Itália, a saber: srs. Vistarini, Suigo e Ale e os Mestres, srs. Cereda e Colombo. Na tecelagem de São Roque, existiam os famosos teares Grossemnhainer, para a fabricação de Colchas “Isabel", as quais eram tecidas com tramas próprias produzidas nas miulas. Possuía também os teares Jacquarda, de onde saíam os famosos atoalhados e guardanapos. Para estes, como para as colchas, não havia produção que chegasse para o atendimento da freguesia que era selecionada. Existiam teares onde eram fabricadas as faixas Capo Sala para o Mestre de Tecelagem, Maestrinas para as Inspetoras, Espularinas para as Boninadeiras e Ortidoi para as Urdideiras e outros mais, para crianças recém-nascidas. Interessante, que nessa fábrica foram introduzidos os princípios italianos daquela época, e até algum tempo depois, ainda ouviam-se termos daquele país, como Capo Sala, para Mestre de Tecelagem, Maestrinas para as Inspetoras, Espularinas para as Boninadeiras e Ortidoi para as Urdideiras e outros mais.
            Inicialmente, 1982, a fábrica denominou-se “Enrico Dell`Acqua & CIA”. Em fins de 1899, transformou-se em Sociedade Anônima, passando a “Societá Italiana di Esportazione Enrico Dell´Acqua”, sendo seu Diretor Geral até 1903, o Sr. Enrico Dell`Acqua, quando retirou-se da sociedade para se dedicar a outras atividades. A indústria chegou a atingir 960 m2 de área construída e empregava cerca de 80% da mão-de-obra disponível em São Roque. Em 1904, foi sucedida pela “Societá per Esportazione e per L´industria Italo-americana”, ano em que foram incorporadas as fábricas de Salto (cotonifício e tecelagem). Em novembro de 1919, passou a denominar-se “Brasital S.A.” (junção das palavras Brasil e Itália.).
            A fábrica de São Roque produzia brins, popelines, tecidos adamascados, colchas, atoalhados, de tão boa qualidade que, além de serem vendidos para o mercado brasileiro, também eram exportados para vários países. Rara a família sanroquense em que um de seus membros não tenha trabalhado na Brasital. Isso sem falar, ainda, de seu apito, que era a hora oficial da cidade.
            Entretanto, a Brasital do algodão não resistiu à tecnologia e principalmente aos preços menores do rayon e do naylon. Prostrada, fechou suas portas por volta de 1970 e desempregou seus operários.
            A Brasital foi um marco na vida da população, deixando cicatrizes quando foi desativada, no final dos anos 60. Transformada, no segundo mandato do ex-prefeito Mário Luiz, em Centro Cultural, embora a idéia do então prefeito, fosse transformá-la numa grande Universidade Popular, onde poderia se discutir todos os assuntos de interesse do município. Ao prefeito Mário Luiz, devemos a conquista da Brasital, que, com o apoio do governo do Estado, em março de 1987, conseguiu passar ao patrimônio municipal os 9.600 m2 das instalações, transformando-a no Centro Educacional e Cultural Brasital. A princípio os preços eram muito altos. Muitas foram as negociações com o sr. Simon Feldman, antigo proprietário, para se chegar ao preço de Cz$ 25.000.000,00 (Vinte e Cinco Milhões de Cruzados), pagos à vista, no ato da lavradura de escritura. Desse total a municipalidade dispendeu Cz$ 8.600.000,00 e o estado, através da CDH (Companhia de Desenvolvimento Habitacional), Cz$ 16.400.000,00.
            A empresa Brasital S.A., de Salto, estado de São Paulo, doou à prefeitura de São Roque, o apito original, de bronze, a vapor, que, instalado no imóvel da antiga fábrica, funciona em datas especiais, em determinadas horas. Este apito pertencia ao vapor que viajava entre Nápoles, na Itália, e a França, fazendo a última viajem de material de construção civil para a fábrica, trazidos também da Inglaterra. Foi, então, o apito doado para a fábrica, levado para Salto, quando do fechamento da indústria têxtil em São Roque, e, trazido novamente, está aos cuidados de um antigo operário da mesma, encarregado de manutenção, e, hoje, grande amigo da Brasital, e professor de mosaico e restauração de móveis antigos, o Sr. Pedro Vicente de Lucca.
            1º de Maio de 1987, manhã ensolarada de sexta-feira, Dia do Trabalho, ficou esse dia, definitivamente assinalado na História de São Roque e de sua gente. Às 10:00 horas, após 16 anos de silêncio, novamente soou o velho apito da Brasital e mais de 3000 pessoas de todas as idades e segmentos sociais, atravessavam o portão da antiga fábrica e caminharam até suas instalações, no ato que significou a retomada e a reconquista do patrimônio histórico da Brasital pelo povo sanroquense. Sob o slogan “A Brasital é Nossa”, antigos funcionários foram homenageados com diplomas, e, ainda, estiveram presentes, neste dia, o saudoso artista plástico Darcy Penteado, e, o ator Juca de Oliveira, ambos nascidos em São Roque.


  • Fonte: facebook Vander Luiz 25/11/2011

    A foto acima, foi assim descrita pelo jornalista Vander Luiz: 
"na festa de entrega para a comunidade, presença de são-roquenses ilustres: o ator Juca de Oliveira (discursando) e o artista plástico Darcy Penteado (sentado à direita de Juca). O primeiro em pé é Hélio Villaça, escondido atrás dele Zito Garcia então vice-prefeito e que seria eleito duas vezes prefeito. Mário Luiz está sentado de camisa vermelha. José Antonio Sanches Dias (sentado de camisa branca ainda era do PMDB e seria eleito prefeito em 1992 (PTB) e assassinado no cargo em 1994). Em pé: vereador José Carlos Baroni Garcia (Zé Balaio) na altura do ombro esquerdo do Juca de Oliveira e os três últimos são os vereadores Domingos Sarti Filho (Bé) e Antonio Carlos Pereira Rios (fumando) e o locutor Roque Boschetti." 

Darcy Penteado, certa vez, na antiga Sala dos Professores, hoje Brinquedoteca, assumiu sua condição de homossexual, e portador do vírus HIV, e, sendo assim, destinou, nesta ocasião, sua obra, ao Centro Cultural Brasital, desejando que a mesma ficasse exposta na atual Sala de Teatro, sob condição de desumidificador de ar para preservação de suas obras. Em 1999, após seu falecimento portanto, Darcy ganhou uma sala maior com seu nome, no antigo Depósito de Caixas para Exportação da Brasital SA. Nesta sala, hoje, Museu Darcy Penteado, com 500 m2, estão expostas, parte de suas obras, porém, sem o desumidificador nem, tampouco, outros fatores de segurança que estas obras de arte requerem. Aquém da necessidade e do merecimento.
            A Brasital também deu sua contribuição para o esporte. Grande parte do terreno utilizado pelo Paulistano pertencia à empresa. Dentro de campo, por vários anos os seus funcionários despertaram os “Jogos Desportivos Operários”, em Sorocaba. O evento era aberto no dia Primeiro de Maio, com os melhores da primeira fase retornando nos finais de semana seguintes. Exatamente em frente ao Paulistano, situam-se as antigas casas dos operários da Brasital.

“A entrada e saída dos operários da BRASITAL ao som do tradicional apito, invadiam nossas ruas com sua alegria, na célere caminhada diária. As operárias com suas sombrinhas e os operários com seus macacões, davam um colorido pitoresco e deixavam transparecer o orgulho de produzir para o nosso Brasil e a segurança do emprego – não muito fácil na época – para o sustento de suas famílias.”                                               
Eng.º Mário Luiz Campos de Oliveira (1990)


Esclarecimentos sobre a Brasital
           Em 1988, iniciaram-se as obras de restauração que foram meticulosas para que os prédios pudessem ter mantidas suas características originais. Por ser quase todo o material utilizado na sua construção, importado, houve o cuidado em escolher material que mais se aproximasse do original. Alguns nem mais existiam no mercado (caso dos paralelepípedos rosados que estão na entrada principal, Avenida Aracaí).
            Foram trocadas 3000 m2 de tábuas e vigas seguindo o projeto original das construções. Antes, porém, houve um processo de impermeabilização para evitar goteiras e infiltrações. Todos os vidros quebrados das janelas foram substituídos. Todos os prédios tiveram as instalações hidráulicas elaboradas (água, esgoto e galerias pluviais).
            A turbina e os canais foram reformados, acabando, com a erosão que havia atrás da Biblioteca Municipal Prof. Arthur Riedel., dando lugar a um belo lago.
            Todos os prédios tiveram a construção de redes mestras instaladas, além da entrada de energia primária (transformadores).
            Após restaurados (telhado, piso, instalações elétricas, vidros, iluminação) foram

Amigos da Cidade
O Democrata 16 set 1995

Praça de Lazer, as Praças da Chaminé, do Saber, de acesso à Biblioteca e do Quiosque, o Borboletário, o Jardim dos Cactos, e o ripado provisório para a Coleção de Orquídeas, foram construídos entre 1988 e 1992.


Enrico Dell´Acqua
O Príncipe Mercante
             Enrico Dell´Acqua nasceu em Abbiategrasso, na Itália, no dia 21 de maio de 1851 e faleceu em Milão em 13 de julho de 1910, sendo seus pais Francisco Dell´Acqua e Anna Provasoli, nascidos em Busto Arsizio.
            Sabe-se que, Enrico, não era engenheiro, conforme encontramos em alguns registros. Estudou administração e tornou-se chefe de uma modesta empresa de cotonifício (empresa de fios de algodão) do avô, Pietro Provasoli. Por volta de 1800, o algodão tornara-se um importante fator da economia da Grã-Bretanha e outros países da Europa. Os melhoramentos introduzidos na sua fiação aprimoraram a tecelagem, e em 1785, o vapor, como fonte de energia começou a ser utilizado nas fábricas. Com o rápido crescimento populacional, o algodão era muito procurado por ser um tecido mais barato e mais adaptável e viria a desempenhar papel muito importante nas revoluções industriais mais tardias. Foi em 1885 que Dell´Acqua decidiu iniciar a exportação do produto nacional italiano, uma vez que a indústria algodoeira italiana estava arriscada a ser sufocada por um futuro de poucas perspectivas devido ao fato das vendas do produto ser limitado quase que exclusivamente ao norte da Itália. Tomou em consideração diversas áreas geográficas, dando especial atenção a África, Ásia e América do Sul, áreas onde havia uma grande presença de italianos bem situados e que podiam garantir o êxito de sua empreitada.
            Movendo-se através de uma moderna pesquisa de mercado conheceu a situação econômica e social da América do Sul e pôde iniciar a industrializar neste continente. Em 1887, após ter enviado a muitos atacadistas as amostras de tecidos, abriu uma representação em Buenos Aires, Argentina, e, enfrentando a concorrência da empresas estrangeiras, tornou-se o maior fornecedor dos atacadistas e, percebeu que uma só empresa não conseguiria atender ao grande número de pedidos. Retornou a Itália em 1890 e constituiu a “Societá per l´Esportazione di Prodotti Italiani nell´America del Sud”, com sede em Milão e filiais em São Paulo e Buenos Aires.
            Nessa mesma época, embarca novamente para a América do Sul e implanta no Brasil a primeira fábrica moderna de tecidos que surgiria na América do Sul, localizada em São Roque, que recebeu a denominação “Enrico Dell´Acqua e Cia”, e, depois em 1894 funda a “Casa de Tecidos Enrico Dell´Acqua e Cia”, em Buenos Aires, Argentina. Suas empresas teriam duas sedes, uma em Milão, domicílio legal, e outra em Busto Arsizio, verdadeira sede comercial.
            Em 1899 as sociedades acima se dissolvem e se constitui a “Societá Italiana di Esportazione Enrico Dell´Acqua”, e, posteriormente, deixando essas duas sociedades em 1903, foi constituída a “Societá per l´Esportazione e per l´Industria Italo-americana”.
            O Ministério da Indústria e do Comércio da Itália lhe confere a Medalha de Ouro pelo grandioso desenvolvimento que permitiu à Itália. Recebeu o título ”Cavaleiro do Trabalho”[1], ocupando o primeiro lugar entre os industriais e comerciantes de sua época.
            Segundo o economista e depois Presidente da República Italiana, Luigi Einaudi, Enrico Dell´Acqua foi um dos mais hábeis, audaz e empreendedor, de quem precisou a Itália contemporânea, chamando-o de Príncipe Mercante.
            Quando Presidente da República, Luigi Einaudi, em 1950, faz erigir um monumento na cidade de Busto Arsizio, em homenagem a Enrico Dell´Acqua. O Senado da República Italiana, pela Lei número 118 na 14ª Legislatura, estabeleceu que em 2001 fosse celebrado o 150° aniversário de nascimento de Dell´Acqua.
            A Divisão de Cultura da Estância Turística de São Roque, no Centro Educacional e Cultural Brasital, com a Mostra de Artes: “A Brasital pelo Olhar do Artista” e a “Exposição de Documentos, Fotos e Objetos da Indústria Têxtil”, em 2005, dedicou uma homenagem a esse grande empreendedor, comemorando junto com a comunidade de São Roque e antigos funcionários da Brasital, os 115 anos da fundação dessa obra sólida deixada pelo Príncipe Mercante, Enrico Dell´Acqua.
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O estudo numerológico da data de nascimento de Dell´acqua, nos dá que o mesmo tinha vibração do número de lição de vida 5, Versátil, curioso e aventureiro. Muitas oportunidades de mudanças e oportunidades na vida. Somente agindo com responsabilidade, valorizando-se e usando a liberdade de maneira construtiva é que conseguirá o que deseja.
Número de Destino 6 – pessoa prestativa tanto dentro da família como na comunidade e no ambiente de trabalho; ama a beleza gosta das artes e aprecia uma casa bem arrumada. Êxito trabalhando como decorador ou em projetos comunitários.





35 Anos da Biblioteca Pública Municipal Prof. Arthur Riedel
9/11/1974, São Roque/SP
Sol em Escorpião. Conjunção Sol-Marte-Vênus-MC e Urano-Mercúrio.
Trígono Sol-Saturno, Saturno-Vênus, Júpiter-Marte, Saturno-MC.
Mapa solar calculado ao meio-dia.

Nascida sob o signo Escorpião, a 9 de Novembro de 1974. Percebemos vários planetas neste signo, e, também em Libra. Seu signo natal é um signo de perspicácia, científico, investigativo e explorador. Penetrante, realizador e determinado. Características extremamente propícias a um ambiente de estudo, leitura e consulta. Com os planetas Marte e Vênus também no signo de Escorpião, dando-lhe a conotação de dignidade e eficiência, bem como intensidade. Trata-se de um signo de água, denotando sensibilidade. Passional por natureza, enigmático e carismático. Seu ascendente em Aquário, demonstra o gosto de lidar com as pessoas; seu lado humanitário. A necessidade deste contato, aliado a um perfil moderno, tecnológico, é demonstrado pelos serviços informatizados, e, com o recém implantado Telecentro Comunitário, a serviço de seus sócios (Urano, regente de Aquário, em afinidade com Mercúrio – planeta relacionado ao conhecimento). A Lua em Virgem expõe seu lado crítico e exigente. Mercúrio em Libra traduz a comunicação aberta e racional e realizada de modo diplomático. Júpiter em Peixes aponta gentileza, amizade e modestidade. Tenta ajudar os outros. O planeta Saturno está relacionado ao trabalho e ao tempo. No mapa astrológico de nossa biblioteca se encontra no signo de Câncer, denotando que este estabelecimento trabalha de modo maternal, acolhedor, transmitindo a sensação de proteção e segurança a seus usuários. Também pode se referir àquele que trabalha com coleção de antiguarias, coisas raras. Ou, ainda, Saturno em Câncer pode dizer respeito a instalações que reportam a um lugar de trabalho acolhedor, qual seja um antigo lar. Neste sentido, as paredes da antiga fábrica têxtil BRASITAL – marca de uma cultura e tradição perpetuados pelo tempo - que hoje abrigam a biblioteca, são o símbolo deste ambiente familiar que nos reporta às origens da cidade de São Roque.
Assim sendo, a Biblioteca Municipal, merecidamente, tem seu lugar marcado como um ícone do Centro Cultural de nossa cidade, nas dependências de um imponente e respeitoso patrimônio histórico, à altura desta instituição.
Nossa biblioteca completa neste ano, o quinto ciclo de Saturno. Um ciclo que se repete a cada 7 anos, trazendo períodos de transformação e mudanças de valores. Neste novo ciclo que se inicia Saturno traz a consciência dos espaços vazios na vida que precisam ser preenchidos e a noção de que somos os únicos responsáveis por nosso destino e nossa felicidade.
Organizar as inúmeras idéias e canalizá-las para metas práticas, de preferência as que beneficiam um grande número de pessoas. Outro desafio é ampliar mais seus conhecimentos e sua visão de mundo para aconselhar e ensinar os outros. Estes pontos são mostrados pelo Nodo Norte em Sagitário. 
Foi assim que nossa Biblioteca cresceu nestes 35 anos de vida. Sempre modernizando, avançando, progredindo. É o que acompanhamos ao longo destes anos, quando ainda éramos estudantes do colégio, e, frequentávamos a pequena biblioteca situada, naquele tempo, aonde é hoje o prédio da Câmara Municipal de São Roque. E, após 35 anos, ainda utilizamos os serviços da Biblioteca Pública Municipal Prof. Arthur Riedel.
Parabéns a Biblioteca Municipal, pelo caminho trilhado,
E, pelos desafios ainda a conquistar!!

Texto apresentado, para exposição, por ocasião do aniversário da biblioteca em  Novembro de 2009.



JARDIM DOS SÍMBOLOS
         Defronte a brinquedoteca, temos um verdadeiro jardim de símbolos; começando pela próprio logotipo da brinquedoteca que é o bicho-preguiça. Mamífero da ordem dos edentados (de que também faz parte o tatu) adaptado ao habitat arborícola das florestas da América do Sul. Existem dois gêneros de preguiças modernas: as preguiças de dois dedos (Choloepus), e, as de três dedos, ou aís (Bradypus). Descendente das preguiças gigantes do Plistoceno (megatério). Os membros são longos, sobretudo os anteriores, e os dedos são interligados por tecido cutâneo, terminando em garras compridas e fortes, das quais o animal se vale para manter o corpo suspenso nos galhos altos das árvores. A preguiça alimenta-se de frutas, brotos e folhas; a relativa segurança do ambiente arbóreo permitiu que o animal adotasse um ritmo lento de interação com o meio; efetivamente, o animal vem ao solo somente quando se desloca por algum trecho descampado da floresta, ocasião em que é mais vulnerável aos predadores. Com cerca de 60 cm de comprimento, possui uma densa pelagem castanho-acinzentada que por vezes abriga colônias de algas, as quais conferem ao animal uma coloração semelhante à da copa das árvores. A gestação dá origem a apenas um filhote, que permanece agarrado ao corpo da mãe até o fim do aleitamento. Temos, portanto, que a figura da preguiça dá a idéia de inércia, ócio, descanso, férias, vagar. Reparação das forças, renovação, regeneração. Assim como analogicamente, falando, brincar significa arejar, espairecer. Deste modo, o bicho-preguiça nos convida a um dolce farniente na sala de brinquedos.
            Recentemente, a Brinquedoteca dividiu, irmanamente, seu espaço com a escola de circo.
            A Centopéia, uma das marcas registradas da Brasital, localizada de frente a brinquedoteca, foi revitalizada em 2008. As centopéias são artrópodes de corpo achatado e provido de numerosas patas, que se encontram debaixo das pedras, da casca das árvores, nos esgotos e em outros lugares escuros. Algumas centopéias são cegas, tendo as outras, má vista – animais benéficos que devoram uma multidão de vermes e insetos, pondo fim à sua multiplicação. Muitas centopéias ou lacraias são cegas e a maior parte não pode distinguir mais do que a diferença entre a luz e a obscuridade. São as antenas que fazem às vezes de olhos, e por meio delas dirigem-se, pode-se dizer que às palpadelas, e procuram a subsistência. As lacraias têm um par de patas em cada um dos segmentos de que se compõe o seu corpo. Apresentam a particularidade, que caracteriza todos os miriápodes, de ter um grande número de pares de patas, mas este número é sempre ímpar; nenhum desses animais tem doze, vinte ou cem pares de patas, mas, só números ímpares, como quinze, cento e vinte e um, etc. As lacraias são carnívoras, caçam as minhocas ou vermes da terra, enroscando-se em volta da presa enquanto a estão devorando. Explica-se que causem horror, pois algumas atingem um comprimento de mais de 30 cm, e sua mordedura é muito venenosa, ainda que não bastante para matar, mas apenas para causar dores muito fortes. Passam o dia escondidas em buracos escuros. O mal que a centopéia produz com a mordedura é compensado pelos serviços que presta. Por analogia, podemos relacionar a figura da centopéia, às inúmeras mãos que trabalharam, no passado, na fábrica têxtil da Brasital.
            Na área em frente à brinquedoteca, lateralmente à centopéia, avançando até a Arena, temos desenhos de mosaico no piso, de pedras de granito em branco, preto e vermelho, projetado pelo ex-prefeito Mário Luiz. Estes mosaicos estão presentes também na Praça da Biblioteca e na Praça do antigo Quiosque.
            Logo em frente à centopéia, centralmente a um semi-círculo, temos o mosaico do astro-rei, o Sol. Sol e a Lua desempenham um papel poderoso no imaginário da humanidade, brilhando igualmente para todos. Em muitas culturas, o sol representa a energia masculina, a luz e o calor – e a lua, o mistério feminino e a criação. Ambos são símbolos de morte e renascimento: o sol, devido ao alvorecer e ao poente diários; a lua, por seu ciclo mensal, de nova a cheia. O sol aquece a terra e amadurece as colheitas, enquanto a lua tem influência sobre as águas, controlando o fluxo das marés. O mito grego de Hélios conta que esse deus tinha a função de trazer luz e calor aos homens. Percorria o céu num carro de fogo puxado por quatro cavalos brancos, soltando fogo por suas narinas. Todas as manhãs, depois que a aurora aparecia de madrugada no horizonte no seu carro dourado, Hélios saía do oriente com seu carro e subia até o ponto mais alto do Meio-Dia, então começava a descer para o Ocidente e mergulhava no oceano ou descansava atrás das montanhas. Esta praça, é o símbolo do solarium, onde as pessoas podem sentar-se e aquecer-se ao Sol. Inicialmente, este lugar era usado por professores e crianças da APAE, que sentavam-se em roda e assim conversavam. Ainda, na alquimia, o sol negro, era conhecido como “sol niger” e simboliza Saturno e o aspecto obscuro e destrutivo do sol.
            Ao lado do Sol, e, como que para equilibrá-lo, a alusão à Lua, feminina, com a figura de um grande Caracol. Como sai da concha e nela entra outra vez, é associado à lua crescente e minguante e simboliza, também, como vimos, nascer e renascer. Em geral é considerado portador da sorte. Numa linguagem lúdica, o Caracol é um Jogo de Pular; jogos nos quais há um movimento de sair do lugar, de se deslocar, percorrer uma determinada distância ou sair do chão. O caracol, onde as crianças tiram os pés do chão, avançando e retrocedendo é jogado ao ar livre, com número indeterminado de jogadores. No desenho do caracol a criança, com um pé só, vai pulando de quadro a quadro, até chegar ao céu. Aí pode descansar com os dois pés. Volta, então, do mesmo jeito. Não errando (isto é, não pisando nas linhas), faz “coroa”, no quadro que quiser. Aí, só a criança que fez a coroa pode pisá-la, mesmo com os dois pés. Chega-se a uma situação em que há muitas coroas. Não podendo pular várias coroas seguidas, a criança pula, então, para o primeiro quadro mais perto dela, na frente ou nos lados. A coroa, sinal de posse, é sempre enfeitada com bordados, letras, flores etc. Vence a criança que fizer maior número de coroas. O caracol teve origem e utilidade divinatória na Antiguidade. Entretanto, um dos caracóis em mosaico, apresenta o traçado da amarelinha. A Amarelinha é classificada como Jogo de Atirar – nos quais diversos objetos são lançados a determinadas distâncias, para cima, dentro de espaços delimitados ou não. Pode-se brincar em grupo ou individualmente. A Amarelinha, joga-se com 2, 3 ou mais jogadores. Ao ar livre. Seguindo o traçado do chão, cada criança terá sua vez de jogar. A criança deve jogar uma pedrinha a começar pelo número 1. Ela irá pulando e não pode pôr o pé no quadrado onde tiver caído a pedra, pulando-o e seguindo até chegar no último. Na volta deve pegar a pedra.  Errando o pulo, pisando na linha, ou se a pedra cair fora ou sobre a linha do desenho, a criança perde sua vez. Podem-se usar vários tipos de traçados para este jogo. Para o antropólogo argentino J. Imbelloni, esses gráficos de jogos infantis representam simplesmente templos; ele afirma que o jogo da Rayela (amarelinha) deve ser comparado com o traçado dos Shefiroth, próprio da cosmologia da Cabala (Antiguidade).
            Todos os caracóis (de jardim e de mar) possuem como característica a concha espiralada. A espiral como símbolo, refere-se tanto a força masculina como feminina. Acreditava-se que a energia fluía em forma de espiral.
            Logo adiante dos caracóis, temos a figura de uma Girafa – grande mamífero ruminante africano, notável, sobretudo, pelo comprimento do pescoço, e membros muito alongados. É o mais alto animal terrestre da atualidade (5,5 m). Esta figura está situada cara-a-cara com uma cobra, curiosamente, evidenciando o contraste do animal mais alto dentre todos, com o animal terrestre e rasteiro. Mas, o termo girafa, refere-se, também, a haste comprida, móvel e em geral articulada, na qual se prende o microfone (suporte-girafa), e que permite acompanhar o artista que se movimenta no palco, pôr em relevo o som de um elemento específico de um conjunto. Neste sentido, as duas cobras colocadas em seqüência, representariam o cabo elétrico do microfone levando até o palco.
            A cobra, ou serpente, por outro lado, é símbolo comum nas sociedades agrárias, onde representava a fertilidade do solo, o que podemos subentender que diga respeito a Mata Atlântica preservada na área da Brasital. No caso deste jardim, as duas serpentes, em mosaico, entre a centopéia e a girafa, sugerem a cobra-coral. De coloração mista, em geral, vermelho, preto, amarelo, branco ou outras cores intercaladas. A cobra-coral é distribuída por todo o país, e, é muito comum, também em nosso município. Na Brasital, é mais comum a jararaca de rabo branco, assim também como o escorpião, e muitos lagartos. Diz-se do escorpião, que costuma estar relacionado com o mal, destruição e morte, simbolizando inveja e ódio. Por se esconder no sub-solo representa as trevas. Já os lagartos, por seu costume de ficar ao sol, simbolizam a busca de conhecimento pela alma. Evidenciamos neste ponto a simbologia da luta entre aqueles que brigam por um lugar ao sol, os artistas que trabalham e freqüentam este lugar, e, de outro lado o sentimento enraizado nos homens de poder, levando a destruição do trabalho de algumas autoridades em detrimento de outros; os atos de vandalismo, roubo e omissão de que sabemos nossa Brasital já foi vítima. Máquinas de tear roubadas, jardins que eram verdadeiras artes, com formas de girafa, elefante e outros; jardins-relógio decorados com flores “onze-horas”, na ladeira de entrada pela Avenida Aracaí, hoje não mais existem, por simples caprichos humanos. Trabalho de arte, destruído. Paredes de um monumento histórico que foram simplesmente quebradas, para se abrir nela, uma porta sem o menor cuidado e respeito.
            Voltando ao piso do palco, temos um grande girassol, ocupando a maior parte da área. No mito grego, Clícia se transformou nesta flor adorada do sol devido a seu amor, cego por Apolo, o deus solar, por isso, o girassol representa paixão desvairada. Alguns ecologistas o adotaram como símbolo porque ele absorve poluentes do ar. Notadamente, é sabido que, toda a área em volta da Brasital é uma área livre de poluição. E, temos pousada numa folha deste girassol o desenho de uma abelha. As abelhas evocam sentimentos tanto de medo quanto de admiração. Constituem um símbolo bastante difundido de imortalidade e renascimento, assim como de diligência e organização social. Postados ao centro do “palco”, podemos produzir o eco do som emitido. Neste espaço, inicialmente levavam-se crianças para brincar ao ar livre, fazer brincadeira-de-roda e outros. Há outros temas na parte de cima deste palco, mas infelizmente, a ação do tempo, não nos permite ver claramente. Uma tábua de letras... Um cuidado de manutenção se faz necessário, para podermos ver os detalhes. Uma simples limpeza deixaria estes trabalhos muito mais visíveis aos olhos de quem por ali passa. E, quem sabe, estimularia as crianças a usufrui-los.
            Seguindo-se adiante, ao lado deste palco, contornando-o, temos a área onde foi idealizado o antigo Borboletário. Um patamar acima do Orquidário, envolvido pela mata, e ao som das águas. Devido a metamorfose por que passa, de lagarta a borboleta, também é um símbolo de renascimento e ressurreição. Quando emerge do casulo, representa o espírito que sai do corpo. Para os antigos gregos, a borboleta era a alma, e para os chineses e japoneses, imortalidade e alegria. O pesquisador Amadeu Amaral afirma no livro “Tradições Populares” (ed. Instituto Progresso Editorial) que uma borboleta que entra em casa anuncia notícias: boas, se for clara ou branca, ruins, caso seja escura. Nosso borboletário, servia de instrumento de ensino às nossas crianças, que podiam in loco observar esta metamorfose da lagarta se transformando em borboleta. Escolas eram trazidas para esta finalidade. Indignadamente, este local foi “deletado” e hoje existe ali, o nada.
            O jardim dos cactos, situava-se acima do palco. Planta cheia de espinhos que pertence ao gênero do mesmo nome, cujos membros são em sua maioria espinhosos e alguns têm flores de vida curta. A família dos cactos inclui mais de 2 mil espécies. São encontrados principalmente nas regiões semidesérticas das Américas do Norte, Central e do Sul, mas também ocorrem em alguns outros lugares, onde florescem como sementes. Variam de forma e tamanho, não têm folhas e fazem a “fotossíntese” em caules verdes e galhos. A falta de folhas é uma adaptação natural para conservar água, que as plantas normalmente perdem através da transpiração. Muitos cactos têm grandes raízes, que captam água perto da superfície. Algumas espécies produzem frutas comestíveis, notadamente a pêra com espinhos, Opuntia. Outras são cultivadas como plantas ornamentais. Há pessoas, entretanto, que não gostam dos cactos, por acreditar que eles atraem espíritos desencarnados; mas, sabe-se também que, nos dias de hoje, são de grande importância para serem colocados ao lado de microcomputadores, a fim de absorver as energias eletromagnéticas que estes liberam, e que nos são negativas.
            Desde 2006, a Associação Orquidófila de São Roque (AOSR) realiza, na Brasital, o Festival de Orquídeas e Plantas Ornamentais. Sob sua responsabilidade ficará o novo orquidário da Brasital. Na China, a Orquídea é símbolo de perfeição, no feng shui é símbolo de amor e paciência.
            Ainda, em frente ao palco, temos a representação da Clave de Sol – pentagrama (pauta de cinco linhas) – para indicar a altura da nota musical. Surgiu no século 17. É um símbolo internacional da escrita musical. Nesta pauta estão escritas as notas musicais de uma música infantil.
            E, ao lado da clave de Sol, temos uma figura redonda, uma mandala, desenhada com formas geométicas. A mandala ou yantra, é um diagrama sagrado hindu. A yantra é usada como foco de meditação. Concentrar-se nas formas geométricas leva a mente para além delas, em direção à realidade última. Yantras costumam estar na base do piso de um templo. A mandala é a yantra circular, em geral dentro de um quadrado. No centro de nossa mandala temos a figura da pomba branca. A pomba é símbolo da alma e da paz, inocência, bondade e pureza. Tudo o que desejamos para nosso patrimônio. Também esta mandala servia de brincadeira às crianças, neste átrio a elas dedicado, para aprenderem as formas geométricas, bem como as cores preto, branco e vermelho dos mosaicos.
            Na parte inferior à Pauta Musical, tem-se uma pequena referência ao Teatro de Arena – área construída ao ar livre onde se apresentam peças teatrais ou espetáculos similares. Este teatro é algo mais recente, construído por ocasião da Expofloral e o Auto de Páscoa, que começou a ser encenado neste local anualmente. Os mais antigos teatros de arena conhecidos são os da Grécia, que têm sua origem no culto de Dionísio[2]. Eram construídos em encostas escavadas - maioria das cidades da Grécia foi construída em montes ou próximo a eles, de modo que os teatros em geral eram erguidos em depressões naturais, que permitiam escavações ou a construção de patamares - cobertas por fileiras de arquibancadas semicirculares voltadas para um espaço circular (orquestra) no qual ficava o altar (altar de Dionísio), onde o coro dançava e se apresentava e os atores representavam. Diante da orquestra ficava o palco, no início abaixo, depois elevado, e uma parte ornamentada. As apresentações tinham lugar durante o dia e ao ar livre. O popular teatro de arena proporciona maior intercâmbio entre os atores e a platéia.
            Entre os caracóis e o prédio dos Departamentos de Educação e Cultura, havia tempos atrás, os Jogos de Mesa, hoje deteriorados pelo tempo. Entretanto, encontramos, atualmente, estes jogos na Biblioteca Municipal. Tratava-se de tabuleiros para os jogos de Damas e Xadrez, formando junto com os caracóis, a Praça de Lazer. Muitos jogos se baseiam no equilíbrio de poder – Jogos de Poder - e incluem reis, rainhas, cortesãos e exércitos. O objetivo pode ser vencer outros jogadores, derrotando seus soldados, ou construir uma corte própria. O antigo Jogo de Xadrez simboliza o conflito entre forças opostas. Os quadrados pretos e brancos evocam princípios masculinos e femininos, negativos e positivos. Na maçonaria, o piso xadrez representa a luta entre o bem e o mal. O rei, a corte e o exército simbolizam seus papéis reais, embora no xadrez a rainha seja mais poderosa que o rei. Cada partida é uma época; cada movimento, uma escolha possível na vida.
            Hoje, o quiosque, localizado atrás da biblioteca, deteriorado pelo tempo, foi desmontado, e aí será construído o novo orquidário. Neste local há também trabalhos em mosaico, como o saci-pererê, e, a coruja, temas relacionados à biblioteca.
            A coruja, na Grécia antiga, era consagrada a Atena, deusa da sabedoria e da noite – por isso, passou a simbolizar a cidade de Atenas. Para os celtas, além de símbolo da sabedoria, a coruja é considerada o “pássaro da alma”. No esoterismo, o uso da coruja afasta a inveja e protege a família.
            E, o Saci-pererê, imortalizado por Monteiro Lobato, personagem inconfundível da literatura infanto-juvenil, símbolo de nosso folclore. Seu dia é comemorado a 31 de outubro. Excelente texto sobre a história do saci você encontra no link http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-saci-perere/ por Rosalina Rocha Araújo Moraes.
            Na praça de acesso à biblioteca, temos a figura de um adulto segurando na mão de uma criança que está empinando pipa. A pipa ou papagaio, ou ainda, quadrado, está classificada como um Jogo com Brinquedos Construídos, onde estes jogos requerem a construção pelas crianças e/ou pelos adultos de objetos e brinquedos. O processo de construção constitui-se numa atividade lúdica em si mesma. No caso do papagaio, trata-se de jogo individual, em espaços abertos, material: papel, varetas, cola, linha. Com as varetas, faz-se uma armação em forma de losango, com uma cruz no meio. Pega-se um pedaço de papel ou jornal de mais ou menos 40 x 40 cm; faz-se um furo em duas de suas extremidades e amarra-se um pedaço de linha de mais ou menos 30 cm, de modo que fique na posição de um losango e forme um arco. Pega-se um carretel de linha e uma de suas pontas amarrando-as no meio de outra linha que já foi amarrada à armação. Amarra-se outro pedaço pequeno de linha, amarram-se pedacinhos de papel de mais ou menos 6 cm de modo a ficar apenas uma ponta presa.
            Do outro lado da centopéia, na entrada para a trilha há um pequeno lago de carpas. Outro lago maior havia, anteriormente, atrás da biblioteca como já comentamos anteriormente.  O peixe é um dos mais importantes símbolos míticos, que representa fertilidade, vida e morte – sendo em geral auspicioso. Ele se liga à deusa mãe, à lua e às águas primordiais em que a vida surgiu. É um dos símbolos mais antigos do cristianismo: significa tanto Jesus como os fiéis a nadar no mar da vida. Jonas foi engolido por um grande peixe, e histórias similares abundam em outras culturas. No hinduísmo, a primeira encarnação de Vishnu foi o peixe que salvou a humanidade do Dilúvio. A Carpa, em particular, é um símbolo importante no Extremo Oriente. Na China, representa perseverança e sucesso, por sua habilidade de vencer as corredeiras dos rios. Em geral, a Carpa evoca paciência, determinação e longevidade. Suas escamas, que lembram uma armadura, simbolizam o Samurai e a coragem no Japão. O chafariz que existe no lago, foi ali colocado pelo irmão de Enrico Dell´Acqua. Trata-se de uma peça em mármore de Carrara.
           
            Entrando-se pelo que seria os fundos da fábrica, Avenida Aracaí, vê-se da ponte, por completo, uma chaminé de 40 m de altura. Segundo o dicionário básico da língua portuguesa, chaminé corresponde a um tubo que comunica a fornalha com o exterior e serve para dar tiragem ao ar e aos produtos da combustão; no sentido de lareira, aquece, fornece calor e aconchego ao interior das habitações. Mas, se olharmos para a construção da Brasital, como o arquétipo de um castelo, com sua ponte em estilo romano sobre as águas de um rio, suas fossas ou calabouços, seus amplos salões, seus jardins e suas escadarias de ferro, temos que a alta chaminé, que transformara a paisagem da região, sinalizando uma indústria têxtil, serve como torre do castelo. A torre simboliza o inacessível e representa proteção. O castelo, com suas torres, fosso e ponte, significa poder territorial e segurança, sendo com freqüência símbolo heráldico. Nos contos de fadas, é um lugar encantado onde mora um gigante ou um demônio. Para libertar a princesa ou tomar o tesouro (símbolos de conhecimento espiritual), o gigante (o peso da ignorância) tem de ser vencido.
            No dicionário analógico, as palavras chaminé, castelo e torre são termos analógicos (tem pontos de semelhança entre si) em termos de dimensões – altura. O termo Castelo consta entre os vocábulos que exprimem espaço - espaço em geral - morada, lugar de assembléias, reuniões, paradeiro, obra arquitetônica, edifícios públicos, pavilhão das artes, da música, pinacoteca, museu, teatro politeama, coro, “kieske”, compartimentos em edifícios, livraria, gabinete de leitura, oficina, escritório, laboratório entre outros sinônimos. Deste modo, literalmente falando, temos que o ambiente da Brasital se presta exatamente para o fim a que foi destinado. Como uma luva!
               A ponte é a ligação simbólica entre céu e terra. É a passagem da vida para a morte, e desta para a imortalidade. A Brasital colocada num nível acima do plano terreno, imortalizando a arte. A ponte da fábrica têxtil, entretanto, foi construída à época de Enrico Dell´Acqua para que passassem por ali as carretas que levavam lenha para as casas dos operários da fábrica, casas essas que se localizavam em frente a ponte, aos fundos da fábrica. Hoje são 24 casas, geminadas, situadas na Avenida Santa Rita, que tem em comum a chaminé do fogão a lenha aos fundos do imóvel. Assim, esta lenha era entregue pelos fundos das casas aos seus operários. A Revolução Industrial mudou a maneira de trabalhar e de pensar das pessoas da época, na Europa. As cidades industriais, transformaram-se em novas cidades onde a indústria separou os ricos dos pobres. Estas cidades diferem das pré-industriais, não só pelo seu tamanho, ruído e fumaça, mas também pela segregação que nelas existia. Ricos e pobres que até então viviam lado a lado, tinham agora as suas casas em zonas diferenciadas. Na cidade industrial, surgiu uma divisão acentuada entre os que possuíam – ou geriam – unidades de produção e os que trabalhavam como empregados. Nas cidades pequenas, as relações industriais e comunitárias mantinham-se personalizadas. Nos grandes centros, as relações viriam a ser definidas em termos de classes sociais, conceito relativamente novo na descrição das sociedades. No nosso caso, a arquitetura destas casas, assim como as 4 casas dos Mestres, situadas na rua Rui Barbosa, entrada principal da Brasital, acompanham a arquitetura da antiga fábrica, que era e ainda hoje é predominante na região de Nápoles, na Itália: de tijolo à vista, para aquecimento no inverno, por sua ação refratária. Algumas destas casas, já perderam esta fachada, assim como também as paredes da Brasital. O material destes imóveis, também foi importado, o interior das casas dos operários consta de dois quartos, com piso de cerâmica napolitana, e a sala de estar com piso de madeira. As casas dos Mestres, na entrada principal da fábrica, à rua Rui Barbosa, são maiores, com 3 quartos e piso de cerâmica napolitana na sala e de madeira nos quartos, ao inverso da casa dos operários, para maior conforto dos mestres. Influência européia marcante, na discriminação de classes nesta época.
               Assim, temos um conjunto arquitetônico - Brasital, Casa dos Operários e Casa dos Mestres - no estilo europeu, da época da Revolução Industrial, em nossa cidade, simbolizando a origem (ascendência) de grande parte da cultura de nosso município.
                   
A TRILHA ECOLÓGICA
            Em 1998, a Prefeitura de São Roque, iniciou uma série de serviços de recuperação da área verde da Brasital. Entre eles, a limpeza do “Lago da Biblioteca” e canalização da Água de Mina.        
            Como em São Roque não havia eletricidade, instalaram-se, à época da construção da fábrica, grandes turbinas de metal que giravam à força d´água e transformavam-na em energia. Tendo a fábrica, sido construída ao lado do rio Aracaí, perto de uma foz, represou-se o rio, e desviaram-no por um canal para dentro da fábrica onde ficavam as turbinas. Isto foi de grande utilidade e importância na época de sua construção, para funcionamento dos teares.           No ano de 2005, o Departamento de Agricultura da Prefeitura de São Roque, criou nesta área, um grande parque com trilhas para caminhada, com recuperação do Canal da parte alta da Brasital. O “Caminho das Águas”, como é chamado, constitui-se de 2000 m de trilha ecológica, cursados quase que totalmente, ao lado deste canal. Com um bosque composto de muitas árvores nativas e eucaliptos da década de 50, que transmitem muita paz e tranquilidade, a trilha é considerada por visitantes como um “santuário”.
            Com uma área total de 6,50 alqueires (157.300 m2), desses 45.000 m2 foram doados à Prefeitura Municipal de São Roque, na década de 80, e que atualmente, administra e mantém toda a área preservada e em boas condições. A área restante, pouco mais de 4,5 alqueires (em bosques, mata nativa, etc) pertencem ao CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo).         
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            Em antigos recortes de jornais locais, podemos encontrar fotos interessantes da Brasital de outrora, rodeada por enormes eucaliptos. Vejamos o significado desta árvore, a seguir.


O Eucalipto
Eucalyptus globulus
Mirtáceas
Existem no mundo cerca de 600 espécies de eucaliptos, espalhados por todos os continentes. Originários da Tasmânia, onde chega a atingir 100 m de altura, o               E. globulus foi introduzido na Europa em meados do século XIX com o objetivo de sanear as regiões pantanosas. Efetivamente, as suas longas e sedentas raízes possibilitaram a drenagem desses solos. Além disso, esta árvore robusta é muito apreciada devido ao seu rápido crescimento, ao seu aroma e à aversão que este provoca nos insetos.
            As longas folhas falciformes dos ramos mais velhos são de preferência utilizadas para fins medicinais, pois as folhas jovens são menos ricas em essência[3]. Dentre os componentes ativos detectados nessa essência, um dos mais enérgicos é o eucaliptol, que faz parte de numerosos preparados farmacêuticos, como pastilhas, xaropes, cápsulas, soluções injetáveis, supositórios e dentifrícios. Como a colheita das folhas se efetua no verão, basta secá-las e conservá-las em frascos de vidro para que suas propriedades não se alterem.
            Nativo da Tasmânia, na Austrália, atualmente, encontra-se difundido por todo o mundo; áreas costeiras, solos calcário-argilosos,
            Árvore perene, de crescimento rápido, atingindo 70 m de altura ou mais, com um tronco liso e cinza. Folhas alternas, estreitas, oblongas e verde-escuras, possuindo entre 10 e 30 cm de comprimento; flores esbranquiçadas, com um cálice quadrangular encimado por um opérculo coriáceo; cápsula dura, angulosa, com 4 lóculos contendo sementes escuras. Cheiro ativo; sabor amargo.
            O eucalipto é famoso pelas propriedades anti-sépticas e germicidas do óleo essencial de suas folhas. O óleo é usado em produtos de aplicação externa, em casos de bronquite, dores musculares e reumatismos, e ainda em preparados para inalações contra acessos de tosse e asma. Também entra na composição de pastilhas e xaropes para tosse. (Reader´s Digest, 1999)
            Na aromaterapia, além dos possíveis benefícios físicos do eucalipto, temos também os benefícios mentais, pois este estimula o estado de vigília, a concentração e, libera a mente.
            Por seu rápido crescimento, o eucalipto é associado ao planeta Mercúrio, na alquimia das plantas, por ser este o planeta mais rápido dentre todos. Em termos analógicos, Mercúrio está associado a intermediário, comércio, ciências, meios de comunicação em geral, mensageiros, cursos, publicações, escrever, falar, professor, autor, escritor, editora, destreza manual ou mental, presença de espírito, entre outros.
            Na mitologia, Mercúrio tornou-se os mensageiros dos deuses. Mercúrio usa um chapéu que lhe dá invisibilidade, sapatos com asas que lhe dão rapidez, uma bolsa para guardar seus lucros e um caduceu, que é uma espécie de bastão que narcotiza, mas também símbolo de sabedoria. Mercúrio conhece as ervas, e o seu poder mágico, representado pelo caduceu, é usado também como símbolo dos médicos.
            No estudo analógico, o termo eucalipto relaciona-se a quantidade, no sentido de fazer parte de um inteiro, dum corpo unido, de forças componentes, de cidadão. Neste sentido, e considerando-se a característica de estímulo mental deste vegetal, e ao enfoque cultural dado pelo planeta Mercúrio, podemos entender que o bosque de eucaliptos que rodeia a Brasital, representa cada uma das pessoas com potencial artístico, que freqüentam o Centro Cultural, que passaram ou passarão por ela, e, que desta forma contribuem para sua formação. Deste modo, os insetos repelidos por esta árvore, representam em sentido figurativo, o gigante do castelo, ou, em outras palavras, a ignorância da humanidade.


NUMEROLOGIA
        A numerologia é uma tradição. Usada desde antigas civilizações, a cada dia se torna mais popular e acessível. Seu ensinamento básico é de que os números não expressam somente quantidades, mas principalmente qualidades. Cada número encerra  um significado oculto. As letras dos nomes também podem ser transformadas em números que trazem, então, um novo significado. Os números têm vida, têm energia, e não estão por ai por acaso.

1
2
3
4
5
6
7
8
9
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

BRASITAL
      2+9+1+1+9+2+1+3 = 28 
0 28 representa o Caminho no qual todos os dons devem ser aperfeiçoados


CENTRO EDUCACIONAL E CULTURAL
355296+ 54331396513+ 5+33323913
30+43+5+27
105 = 5+1 = 6
O 6 representa a Harmonia do Homem


28+6 = 34/7
O 7 representa a Perfeição e o Saber do Homem



Significado Geral do Número 7
           O 7 é um número ímpar e positivo. É o número de Deus e também um número cósmico. Associado ao 7º dia da semana, ele representa o repouso e a meditação do homem para chegar à Perfeição. Depois de ter cuidado do seu corpo o homem se deu conta de que devia preocupar-se, também com a sua alma, sua religião, seu Deus.
            O 7 está associado à realeza, à honra, à fama, ao repouso, ao triunfo, à sabedoria. Tem importante papel na política, e significa, igualmente, saber, conhecimento, fidelidade, paz, perfeição, êxito, equilíbrio, imortalidade, introspecção.

·        Negativo: pobreza, solidão, miséria, desacordo, infelicidade, perdas, morte.
·        Lição: Ter fé em si mesmo, confiança nos outros.
                  Procurar a compreensão, os conhecimentos, o saber.
                  Conservar a fé em Deus ou naquilo em que se crê, disciplinar-se

            A Brasital tem a vibração do número 7 presente em seu nome completo – Brasital Centro Educacional e Cultural; na vibração de seu dia de nascimento – 16 (Dádiva do dia de seu aniversário – 16/7 = Conhecimento); e, no número de seu prédio – 250 (Bom para quem deseja privacidade). Portanto, um número importante em sua história.
            Astrologicamente, o 7 está também associado ao signo de Peixes, o mais sensível e artístico dos signos, sob o qual a Brasital foi fundada, e ao elemento água, elemento importantíssimo, na inspiração e assimilação da sensibilidade necessária ao desenvolvimento dos trabalhos artísticos. A água que foi, também, elemento crucial para o funcionamento dos teares da antiga fábrica.






YO número 7 é o número da sabedoriaY



CRONOLOGIA dos principais eventos ocorridos
na cec brasital


1890 – fundação da fábrica têxtil por Enrico Dell´Acqua
16 mar 1987 - aquisição do patrimônio da Brasital pelo município
30 abr 1987 – instalação do apito original
1º  mai 1987 – soa o apito da Brasital após 16 anos de silêncio
De 1988 a 1992 foram construídos a Praça de Lazer, as Praças da Chaminé, do Saber, de acesso à Biblioteca e do Quiosque, o Borboletário, o Jardim dos Cactos, e o ripado provisório para a Coleção de Orquídeas
20 set 1990 – Decreto n° 3840 aprova os Estatutos da Fundação Enrico Dell´Acqua
set 1992 – a Brasital recebe o acervo da Biblioteca Pública Municipal Prof. Arthur Riedel numa área de 1048 m2. Atualmente, com seis mil títulos
1º mai 1994 – projeto “Reencontro de Ex-funcionários da Brasital” no CEC Brasital, e divulgação das atividades do PROFIC, oficina de música, biblioteca e outros
1° mai 1995 - Brasital, 105 anos de História.
30 jul 1999 – abertura do Salão de Artes Plásticas em homenagem ao pintor sanroquense Darcy Penteado, com 500 m2
31 jul 1999 – inauguração da Brinquedoteca Municipal “Oswaldo Perino” – projeto da Divisão de Cultura
mai 2004 – I Encontro de Automóveis Antigos
ago 2004 - Por iniciativa dos festeiros da Festa de Agosto de 2004, dias 15 e 16, o apito foi gentilmente cedido pela prefeitura de São Roque, através do Departamento de Educação e Cultura, e voltou a apitar, lembrando os tempos que a cidade tinha sua vida marcada por ele. Soou às 6, 7, 11, 12 e 17 horas, reproduzindo os horários da fábrica.
2005 – 115 anos da Brasital. Em grande noite, ex-funcionários são homenageados
8 ago 2005 – início da Oficina de Desenho
2006 - a Associação Orquidófila de São Roque (AOSR) realiza o I Festival de Orquídeas e Plantas Ornamentais
23 nov 2006 – inaugurado Sede do Posto de Atendimento ao Empreendedor (PAE) – SEBRAE
16 ago 2007 – soou o apito da Brasital em comemoração aos 350 anos de São Roque
abr 2008 – Guilherme Arantes reúne mais de 1000 expectadores na Brasital. Completando 32 anos de carreira, o cantor apresentou vários sucessos e promoveu seu novo CD “Lótus”
jul 2008 – Comemoração do Centenário dos Imigrantes Japoneses
out 2008 – Curso de Santos em Argila, ministrados pelo artista plástico Wandecok Cavalcanti
24 out 2008 – implantação do Telecentro Comunitário, com 10 computadores, um servidor exclusivo, e, uma impressora jato de tinta.
jan 2009 – novas inscrições para o Curso de Tai Chi Chuan
2009 – Brasital ganha espaço para a Exposição e Venda de Artesanato Local
jun 2009 – Exposição 50 anos da artista plástica sanroquennse Cecília Arruda
out 2009 – Encontro de Corais Estudantis “Villa Canta”, no auditório Regente Gentil de Oliveira, em homenagem ao músico e maestro Heitor Villa Lobos, morto há 50 anos.
29 mar 2010 – tem início o Fórum Permanente de Cultura de São Roque
abr 2010 – Cultura oferece 450 vagas para mais de 20 novos cursos gratuitos, nos períodos da manhã, tarde e noite: mosaico, teatro, desenho, EVA, artes cênicas, dança, musicalização e coral infantil, artesanato (patchwork, tricô, marchetaria, biscuit, papel marche, papel reciclado), artes plásticas (pintura em tecido e pintura em tela), saxofone, bateria, flauta, trompete e clarinete, bombardino, teclado e circo.
abr 2010 – Comemoração do 26º Aniversário da Ginástica Artística da Brasital, sob responsabilidade do Departamento de Educação



REFERÊNCIAS

BIBLIOTECA PUBLICA MUNICIPAL PROF. ARTHUR RIEDEL (São Roque/SP) Pasta SR-35. 2 vol.

BONTEMPO, Márcio. Medicina Natural – Plantas Medicinais. Nova Cultural : São Paulo,1992

BRASITAL 115 Anos – Mostra de Artes: “A Brasital pelo Olhar do Artista”. Prefeitura da Estância Turística de São Roque, 2005

BRUCE-MITFORD, Miranda. O Livro Ilustrado dos Símbolos – O Universo das imagens que representam as idéias e os fenômenos da realidade. São Paulo: Publifolha, 2002.

CISSAY, Monique. Numerologia – A Importância do Nome no Seu Destino. São Paulo: Ed. Pensamento, 1984. 165p.
FRIEDMANN, ADRIANA. A arte de brincar: brincadeiras e jogos tradicionais. Petrópolis, Rio de Janeiro : Vozes, 2004.

Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo. Rio de Janeiro : Reader´s Digest do Brasil, 2000.

JACKSON INC., W. M. Tesouro da Juventude. Vol 18. Gráfica Editora Brasileira Ltda:São Paulo,1962.

Liberato, Aparecida; JUNQUEIRA, Beto; BRYG, Irene. Vivendo Melhor Através da Numerologia. São Paulo : Best Seller, 2003

NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA – a enciclopédia das enciclopédias. São Paulo : Empresa Folha da Manhã, S.A.,1996.

READER´S DIGEST. Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais – um guia com centenas de plantas nativas e exóticas e seus poderes curativos. Rio de Janeiro: Reader´s Digest do Brasil Ltda, 1999

REVISTA BONS FLUIDOS. nº 57.  São Paulo : Abril,2004. pg. 6

SPITZER, Carlos S.J. Dicionário Analógico da Língua Portuguesa – Tesouro de Vocábulos e Frases da Língua Portuguesa. 2ª ed. Porto Alegre: Globo, 1952.

ZANONI, Elton Frias. A Origem da Brasital S/A e seu desenvolvimento apud João M. Bombana. Texto disponível no site: <http://www.leituraspossiveis.blogspot.com/2008/12/origem-da-brasital-sa-e-seu.html> acessado a 14 mai 2010.
                                                          


[1] N.A. – A Enrico foi-lhe outorgado uma escola em Busto Arsizio e um monumento eqüestre na Piazza Volontari della Libertá, defronte a Estação Ferroviária do Estado. O monumento foi projetado por Enrico Saroldi na parte em bronze; por Amedeo Fontana na parte em mármore, e está exposto desde 1929.
[2] Começando com celebrações religiosas em honra de Dionísio, o deus da fertilidade e dos festivais, os espetáculos incluíam a dança, a música e os recitais. Os primeiros dramas gregos tinham um ator e um coro, mas Ésquilo introduziu um segundo ator. As máscaras serviam para que os espectadores mais afastados identificassem os personagens. Deste modo, podemos pressupor, que assim nasceu o emblema da dança e do teatro: a máscara grega da comédia, e, a máscara grega da tragédia. As tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes formaram a base do teatro latino e moderno.
[3] N.A. - As folhas possuem glândulas oleíferas, que produzem o eucaliptol, substância encontrada no óleo do eucalipto e usada como expectorante e antiinflamatório.


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