Existem várias Igrejas em homenagem a São Roque no exterior. Na Europa, a de Montpellier, na França, tem distribuição de água, para recordar o manancial de Sarmato; em Córsega, ilha francesa, distribuição de pão, também em memória a Sarmato; e, em Paris, capital francesa, a Igreja de São Roque, recebe o nome de Igreja dos Artistas. Foi construída no século XIII, e se situa na Rua São Roque, 24, no primeiro distrito. Ela é uma das maiores de Paris, com um comprimento de 125 m, incluindo as capelas. Dum estilo clássico tardio, abriga um conjunto de obras de arte. É um museu de arte religiosa dos séculos XVII e XVIII.
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Na França, um provérbio tradicional diz, a propósito de dois amigos inseparáveis: “Como São Roque e seu cachorro”; e os agricultores, costumam dizer: “Quem ama São Roque, ama seu cachorro”.
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Nas américas, em Quebec (Canadá), na parte de fala francesa, o padre abençoa os cachorros, como recompensa aos cães que se distinguiram como o de São Roque pelo apego ao seu amo; temos a Igreja de São Roque, também em Buenos Aires, na Argentina, e, em duas cidades dos Estados Unidos, uma na Califórnia e outra em Massachusetts.
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Na Itália, o censo mostra mais de sessenta municípios ou aldeias que apresentam seu nome e esta lista é incompleta. São mais de três mil igrejas, capelas e os oratórios edificados em seu nome. As paróquias que tem seu nome sozinho ou acompanhado de outros santos somam pelo menos duzentos e sessenta. Isso sem falar da Alemanha, Países Baixos, Dekwané no Líbano, e também Haiti, Madagascar, Indochina.
Existem em nosso País 33 paróquias consagradas ao padroeiro contra peste: doze no Estado de São Paulo, sete no Rio Grande do Sul, cinco no Paraná, três em Santa Catarina, duas na Bahia, duas em Minas Gerais e uma nos Estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A mais nova cidade dedicada ao Santo é São Roque de Minas.
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Um costume pluricentário consiste em uma distribuição de água tirada do poço de São Roque, vestígio de sua casa natal, à rue de Soge em Montpellier, na região do Midi na França. Uma grande procissão e uma série de missas marcam essa jornada que atrai milhares de peregrinos. Acredita-se que essa água previne doenças.
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O culto de São Roque em Montpellier data do século em que ele viveu. Mas foi somente em 1828 a 25 de Janeiro, que a velha igreja dedicada a São Paulo lhe foi consagrada, em sua cidade natal, passando a ser o templo de São Roque.
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Conta a tradição francesa que São Roque, quando esteve em Roma, curou da lepra um grande prelado, o cardeal anglo de Grimoard. As cicatrizes que marcavam o seu rosto desapareceram, menos aquelas que formavam um sinal da cruz, sinal esse feito pela mão do Santo Peregrino, e que não se apagou nunca mais. Disse o Papa Urbano V: “É a mão de Deus!”.
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No Caminho de Santiago Francês, ou Caminho Real Francês, na província espanhola de Lugo, região de O Cebreiro – uma jóia do caminho - entrada da Galícia, saindo 1,1 Km de Liñares, está o Alto de São Roque, com 1270 metros de altitude. Uma enorme imagem em bronze homenageia a figura do Peregrino. É um dos trechos de aclive com maior dificuldade para os caminhantes, mas também uma das etapas mais bonitas do Caminho, onde “as paisagens se enchem de verde, o olhar se perde no infinito e o bordão do peregrino toca o Céu”. Muitos caminhantes iniciam o trajeto, justamente, no Santuário do Cebreiro.
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Na província galega de La Coruña, município de Melide, encontramos a Capela de São Roque, antiga igreja de São Pedro.
Após vários anos de trabalho, a “Associazione San Rocco Italia” (Associação São Roque Itália) cuja sede está em Sarmato, foi instituída em junho de 2005. A associação acolhe em seu seio o “Comite Internacional Histórico e Científico para os estudos sobre São Roque e a História Medieval”. Este comité foi fundado para coordenar as investigações sobre a vida e a lenda do santo; goza da colaboração dos melhores expertos do setor a nível europeu. Para desenvolver este projeto no qual estão implicadas as principais localidades vinculadas a personalidade fascinante de São Roque, se estabeleceu que a sede do comitê se situasse em Voghera, devido ao papel fundamental que a cidade desempenhou durante sua permanência na Itália. (BOLLE & ASCAGNI, 2008)
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